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A bota da discórdia perfeita para pilotar

Fora do Rio de Janeiro eu não sei como está a situação, mas em terras cariocas um produto está dando o que falar. O modelo Yellow Boot criado pela marca Timberland em 1973 foi copiado por todas as marcas de calçados. Em um único corredor de shopping é possível encontrar as réplicas dispostas nas vitrines umas ao lado das outras. Algumas lojas tentaram disfarçar mudando um detalhe aqui outro ali, mas uma marca de surf deu crtl+c crtl+v total.

A situação chega a ser constrangedora tanto para os proprietários quanto para os clientes que já conhecem a Timberland e a história de seus produtos de outros carnavais. Eu tenho um caso de amor com essa bota, pois como sempre ouvi rap ela fazia – e ainda faz – parte dos looks da maioria dos rappers norte-americanos. Devido a isso, esteve no topo da minha lista dos objetos de desejo.

Assim que cheguei aos EUA para morar, acho até que foi meu primeiro produto comprado. O que me motivou primeiramente foram os ídolos e, em segundo, a durabilidade. Na época, eu precisava de algo para proteger meus pés na neve e a Timberland garante e cumpre o que promete: a tal bota segura a onda mesmo contra as ações da natureza e é feita para durar a vida inteira.

O fato é que o calçado caiu nas graças do povo, tanto que a marca detentora precisou se manifestar em suas redes sociais para deixar claro que a “tal botinha caramelo” é propriedade deles tamanha a falta de noção das lojas copiadoras.

Foto: Reprodução internet

Mas a bota da discórdia é per-fei-ta para pilotar. Isso não há como negar. O único problema é que fica com a marca da marcha. Mas isso uma limpeza resolve em 30 segundos. Daí, levando para o lado fashionista, a Yellow Boot faz a diferença nos looks de nós motociclistas, pois saímos um pouco do total black. Como hoje é o nosso dia, a boa é ousar na produção e aproveitar o estilo da bota, que a proteção é garantida.

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Marianna Rodrigues

Marianna Rodrigues (RJ) Jornalista e piloto. Moda e moto. Duas rodas e a cidade.

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Um Comentário

  1. Por que tirar a marca da marcha? Isso é como uma “cicatriz de combate”. Sempre que eu vejo alguém com essa “marca” – ou uma bota para pilotar – é uma nova conexão que se forma.

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