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Teste da Honda PCX 150

Na primeira semana de setembro a Honda enviou a novíssima PCX 150 para testar. Já tinha visto muitas PCXs nas ruas e escutado alguns comentários, e estava louca pra testar essa motinha.
Sou super fã de scooter, inclusive a minha primeira moto foi uma Burgman, e nunca entendi por que as montadoras não traziam mais modelos para o Brasil, a exemplo do que acontece na Europa.

Primeiras Impressões PCX 150

Antes de mais nada, a PCX 150 destaca-se pela beleza e o design diferenciado. O painel dela é maravilhoso, o design, as cores e luminosidade permitem uma visualização rápida e precisa.

Em todo lugar que eu passava as pessoas olhavam e elogiavam a scooter, principalmente pelo design e pela cor brilhante. O painel é lindo e contém informações necessárias e o banco é grande e super confortável.

Nunca tinha pilotado uma moto com o formato de guidão igual ao da PCX e achei que teria dificuldades, ledo engano: me adaptei rápido e não tive dificuldade para pilotá-la.

Para as novatas que não estão acostumadas com as novas tecnologias já aviso, a moto não não dá partida com o pezinho abaixado, e ela desliga quando ele é abaixado, ou seja, nunca mais você sairá com o pezinho arrastando.

Pilotagem PCX 150

São Pedro não ajudou e choveu nos dois primeiro dias de teste da PCX 150, mas isso foi bom para ter uma noção de como a scooter se comportava na chuva. Os freios funcionaram perfeitamente, tendo rápida resposta quando solicitados. Nos outros dias o tempo melhorou e pude explorar ao máximo a motinho.

A última vez que andei de scooter foi em 2010, quando troquei de moto, confesso que demorei um pouco até “desligar” a chave do “aperta-embreagem solta-embreagem”, mas no terceiro dia já estava totalmente adaptada à scooter.

Embora mais robusta que a Burgman ou a Lead, por exemplo, a PCX 150 é extremamente leve para pilotar, tornando a pilotagem prazerosa. Além disso, ela acelera muito rápido! Muitas vezes tive que me policiar para não ultrapassar o limite de velocidade. Ela é tão macia e silenciosa que a pessoa nem sente que ela esta voando!

A potência de aceleração (torque) e a agilidade da moto me deram segurança para realizar ultrapassagens e andar no corredor. Inclusive, a rápida resposta do sistema de frenagem me surpreendeu, se não fosse a rápida resposta do freio não teria me livrado de um carro que entrou com tudo na faixa sem me ver.

Outra surpresa foi que em alta velocidade, (90km/h) a PCX 150 não trepida tanto como outras scooters de igual ou menor cilindrada.

Embora a PCX 150 tenha roda aro 14, eu senti um poucos buracos e imperfeições das “perfeitas ruas” (#sqñ) de São Paulo. Adquirir uma scooter tem vantagens e desvantagens, e uma delas são as rodas pequenas.

Mesmo eu sendo alta (1,77m) não me senti desconfortável, ao contrário, o banco está aprovadíssimo. Interessante é que a moto oferece pilotagem confortável tanto para as baixinhas quanto para as altinhas. Além disso, você tem duas opções de pilotagem, esticando as pernas ou escolhendo-as, ficando em uma posição muito parecida com a de uma moto comum.


Teste da Garupa

Outra surpresa foi o desempenho da moto com garupa. A PCX 150 encarou o trânsito, incluindo as subidas, tranquilamente sem perder a potência ou “chiar” devido ao peso. Gostei.

O banco é grande e confortável, porém minha amiga (garupa) não gostou do apoio do piloto, pois dependendo da posição, incomodava. Eu particularmente adorei o apoio do banco, parece que não, mas faz diferença, principalmente na hora do arranque ou nas manobras no trânsito.
Minha amiga sentiu o amortecedor duro, eu senti um pouco, mas no “teste da garupa”, não passou.


Idling Stop

“O sistema Idling Stop é uma tecnologia que permite que o motor pare de funcionar quando permanecer em marcha lenta por mais de 3 segundos. Assim que o acelerador é acionado o motor liga instantaneamente sem nenhum ruído de partida. Além de diminuir os poluentes emitidos no meio ambiente, segundo a Honda, é possível fazer 5{b9b214c2ee7e9493ee96aac1b989c7fe92e0eba182953eba05b4f8151999a857} de economia de combustível.

Confesso que não testei quanto é a economia de combustível com esse sistema, até porque não tive tempo hábil, mas gostei do sistema. Engraçada a cara das pessoas achando que a moto tinha morrido, eu com um sorrisinho no rosto saia acelerando assim que o farol abria…(risos)

Sistema aprovadíssimo, menos poluentes e menos barulho.

Pontos a serem melhorados

A moto é maravilhosa, certamente se tivesse que escolher uma scooter ela seria a primeira opção. Os únicos pontos que poderia ser melhorado (para ser perfeita) seria a capacidade interna (debaixo do banco) que poderia ser maior, como o da Honda Biz, por exemplo e melhorar o amortecedor que é um pouco duro.

Adorei testar a moto e confesso que e fiquei com vontade de ficar com ela para sempre, mas não deu certo, os meninos vieram buscar.

Características:
Cores: Vermelho metálico e Branco perolizado
PCX: 152,9cc
Motor: OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a líquido
Sistema de alimentação: Injeção eletrônica PGM-FI – Partida Elétrica
Potência Máxima: 13,6 cv a 8.500 rpm
Transmissão: Automática V-Matic (tipo CVT)
Capacidade do tanque: 5,9 litros
Comprimento x Largura x Altura: 1.917 x 738 x 1.094mm
A motinha tem preço sugerido de R$ 7.990,00

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Amanda Pagliari

Amanda Pagliari (SP) - Colunista, piloto de testes e apresentadora do Mulheres de Moto no Youtube. A bike influencer defende e incentiva o uso da motocicleta.

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