Há tempos estou elaborando um texto para falar um pouco sobre duas de minhas grandes paixões: gatos e motocicletas. Ao pesquisar um pouco na internet, notei a grande quantidade de histórias de donos motociclistas e seus bichanos companheiros sobre duas rodas.
A primeira que vou contar para vocês é de Rastus e seu dono Max Corkill. Eles se conheceram em 1989, quando uma amiga de Max deixou Rastus em sua casa para tomar conta do bichano “por alguns dias apenas”, mas a jovem nunca mais foi buscá-lo. Corkill anunciou Rastus no jornal local e em estações de rádio, mas como não recebia respostas, ele decidiu adotar o gato. Os dois estavam prestes a se tornar inseparáveis. Ao encontrar Rastus algumas semanas mais tarde dormindo em uma das motos em sua oficina, ele ligou a máquina para ver se o gato se assustaria e fugiria, mas, para sua surpresa, ele nem se mexeu. Então, Max levou o gato para um passeio de moto em baixa velocidade pelas ruas da vizinhança, e Rastus adorou, inclinado para a frente com as patas dianteiras no guidão e as patas traseiras no tanque de gasolina. Aí começaria uma bela parceria! Juntos, eles viajaram milhares de quilômetros na América do Norte, antes de voltarem para a terra natal de Max, a Nova Zelândia. A dupla arrecadou dinheiro para instituições de caridade animal, visitou várias escolas, tornando-se famosos por onde passavam. Tragicamente, eles foram mortos por um motorista bêbado, em 20 de Janeiro de 1998. Eles foram enterrados juntos e cerca de 1.000 colegas motociclistas participaram seu funeral.
- Rastus e seu dono Max, em uma de suas aventuras pelos EUA
O video abaixo, chamado “It’s okay to be a cat guy” (rs), é parte da campanha de uma ONG de adoção chamada Much Love e mostra o motociclista Christopher Coppola (sobrinho do cineasta de mesmo nome) com seu gato da raça burmese Otto, seu companheiro de garupa. Otto e Christopher também já participaram de um episódio do programa 101 Cats, exibido pelo Animal Planet.
Pelo visto os gatinhos estão aprendendo com seus amigos cachorros, a gostar da sensação de tomar um pouco de vento nos “cabelos”, rs!
