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Motovlog: Serra do Rio do Rastro

No dia 14 de novembro peguei a minha moto, uma intruder 125cc e fui para Jaraguá do Sul que fica há 180km da minha cidade, Canoinhas/SC. No outro dia, as quatro da manhã me juntei ao resto do Moto Clube que faço parte, o Anjos da Lealdade da cidade de Schroeder (que fica ao lado de Jaraguá do Sul) e partimos em direção a Serra do Rio do Rastro.Eu já tinha feito essa viagem na garupa, mas quando estamos pilotando cada quilômetro parece diferente.
Rodamos pela famosa Br-101, rodovia que corta todo o litoral catarinense e pude relembrar de alguns locais por onde já havia passado e me deslumbrar com novas paisagens dos locais não conhecia. Realmente Santa Catarina é um estado agraciado porque tem muita coisa bonita de se ver.
Chegando próximo a cidade de Tubarão, pegamos uma rodovia que tem um trecho ainda não asfaltado até a cidade de Orleans, foi bem inusitado e divertido. Todo mundo queria passar o mais rápido possível por ali para chegar logo na cidade de Lauro Mueller, que é onde a serra começa.
Fomos em aproximadamente 15 motos divididas em dois comboios para aumentar a segurança nas rodovias mais movimentadas, quando chegamos ao pé da serra nos juntamos formando um único grupo composto pelas motos, um triciclo e um carro de apoio. Era lindo de se ver todas as motos seguindo o modelo “passos na areia” contornando cada curva dos 34km da Serra do Rio do Rastro.Lá no topo, está a cidade de Bom Jardim da Serra e é impossível chegar lá e não querer parar em um mirante que tem a vista para a rodovia.
Sempre que faço uma viagem de motocicleta tento registrar o máximo de momentos que consigo e dessa vez não foi diferente. Preparei um motovlog para vocês terem noção de como foi. Bora viajar comigo?

A história da serra começa em 1870, quando os primeiros habitantes da região sentiram necessidade de abrir um caminho na mata que chegasse até o porto de Laguna, assim eles teriam acesso a suprimentos básicos que chegavam por lá. A trilha era chamada de Serra do Doze e os habitantes desciam no lombo de burros e levavam dias até chegar a cidade portuária. Na década de 1980 a rodovia foi asfaltada e as curvas muito acentuadas foram mantidas por isso hoje o local tornou-se atração turística.

No domingo voltamos para casa passando pelas cidades mais frias do estado, como São Joaquim e Lages. Depois que entramos na Br-116 a viagem foi bem tranquila e rendeu muito porque o asfalto é ótimo. Quando saí de Jaraguá do Sul zerei o hodômetro da minha moto e quando retornei para casa ele estava marcando 791km. Foi uma boa volta para um final de semana, não acham?

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Amanda Pagliari

Desde 2009, primeiro portal brasileiro a abordar a abordar o mundo do motociclismo para mulheres. https://www.instagram.com/amanda.pagliari/

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