Moto elétrica: Honda pretende lançar 30 modelos até 2030
A Honda anunciou nesta quarta-feira no Japão que tem planos ambiciosos no que diz respeito a moto elétrica e uma meta até 2030.
A Honda revisou sua meta anual de vendas de moto elétrica para 2030 para 4 milhões de unidades. Isso significa um aumento de 500.000 unidades em relação ao anunciado em setembro do ano passado. Assim, irá acelerar ainda mais seus esforços para popularizar as motocicletas elétricas.
Este ano, a Honda iniciou as vendas de três novos modelos EB (Electric Bicycle, bicicleta elétrica*, na tradução para português). Desse modo, incluindo a Honda Cub e: na China, e a EM1e: scooter elétrica no Japão e na Europa.
* Na China, as motocicletas com velocidade máxima de 25 km/h ou menos são categorizadas como EB (Electric Bicycle). Esta categoria não inclui bicicletas de assistência elétrica.
Além disso, a Honda apresentará um novo modelo globalmente em 2024. Isso baseado no SC e: Concept, recentemente exibido no JAPAN MOBILITY SHOW 2023. Assim, será seguido pelas introduções globais de modelos “orientados para a alta cilindrada” e modelos elétricos plug-in em 2025.
Diversas categorias de elétricas
Desse modo, a Honda ainda apresentará modelos elétricos em diversas categorias, como superesportivos, naked, offroad, bicicletas infantis e ATVs. Com isso, acelerando suas iniciativas para construir uma linha completa de modelos elétricos. A marca adota uma abordagem proativa para introduzir um total de mais de 30 modelos elétricos até 2030.
Na forma de uma plataforma modular, a bateria, a unidade de potência e o chassi das motocicletas elétricas são modularizados respectivamente e, ao combinar tais módulos, uma ampla gama de variações pode ser desenvolvida. Além disso, esta modularização também irá gerar uma vantagem de custo.
Desse modo, para os novos modelos a serem lançados em 2026, a Honda instalará uma unidade de controle telemático (TCU, telematics control unit) e avançará ainda mais no seu serviço de conectividade.
Assim, no futuro, os dados obtidos e acumulados tanto dos modelos com motores de combustão interna quanto elétricos serão utilizados para compreender as necessidades dos clientes com base nos dados de uso desses modelos de motocicletas.
Bateria da moto elétrica
Quanto às baterias, além das baterias de íon-lítio ternárias utilizadas nos modelos elétricos atualmente disponíveis no mercado, a Honda vem desenvolvendo baterias de lítio-fosfato de ferro. A marca planeja adotá-las em 2025.
Possuir uma variedade de baterias, cada uma com diferentes pontos fortes em termos de autonomia e custo, irá permitir à marca adaptar uma gama mais ampla de aplicações de uso e expandir a gama de variações de produtos.
Além disso, a médio e longo prazo, a Honda irá explorar a adoção de baterias com elevada densidade energética. Assim, tendo em vista a utilização de baterias totalmente de estado sólido, atualmente em desenvolvimento.
Meta até 2023
Até 2030, a Honda se esforçará para reduzir o custo da moto elétrica acabada em 50% em comparação com o custo dos modelos elétricos atualmente disponíveis. Esses números alimentados por baterias intercambiáveis.
Para isso, a marca irá adotar modelos plug-in, otimizar as células da bateria. Assim, aumentar a eficiência de compras e produção, por meio da adoção de módulos comuns, e aumentar a eficiência da produção por meio de diversas medidas. Como a produção em fábricas dedicadas a modelos eléctricos.
Para a produção de modelos elétricos, a Honda utilizará inicialmente a infraestrutura existente para modelos com motores de combustão interna.
No entanto, a fim de construir um sólido sistema de produção e capacidade e aumentar ainda mais a sua competitividade rumo ao cumprimento da meta de vendas de 4 milhões de unidades para 2030, a Honda iniciará a operação de fábricas dedicadas de produção de motocicletas elétricas, globalmente, a partir de 2027.